PREFEITURA NO PI CONTRATA UTI

           

Com UTI do Heda parada, prefeitura de Parnaíba contrata hospital particular

Unidade do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde segue com paralisação.
Prefeitura entrou com liminar solicitando o retorno imediato dos serviços.

 

UTI do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde segue paralisada desde o início da semana (Foto: Patrícia Andrade/G1)

A Prefeitura da cidade de Parnaíba contratou uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) particular para funcionar enquanto os serviços da unidade do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda) estão paralisados. O contrato deve durar até o dia 31 de dezembro e, enquanto isso, deve suprir os casos de natureza mais grave no município e cidades da região. A UTI do Heda não recebe pacientes desde a segunda-feira (22).
De acordo com Amparo Coelho, secretária municipal de saúde, o serviço foi contratado até o dia 31 de dezembro na tentativa de minimizar os prejuízos sofridos pela população. Segundo ela, o pronto socorro de Parnaíba não possui estrutura para atender pacientes com casos mais delicados, e uma UTI é essencial, especialmente nas datas de feriados, onde acidentes e casos de violência são comuns.
“O contrato com o hospital particular foi firmado na terça-feira (23) e deve durar até o dia 31. Isso foi necessário para evitar que a população de Parnaíba seja prejudicada, pois todos precisam de atendimento médico de forma pontual. O nosso pronto socorro não tem capacidade estrutural para tratar de casos graves, e entendemos que esta época do ano o número de vítimas de violência e de acidentes de trânsito pode aumentar”, ressalta.
A secretária informou ainda que a prefeitura da cidade também entrou com uma ação liminar solicitando o pleno e imediato retorno de todas as atividades do Heda, mas o hospital continua com a UTI paralisada.
Um comunicado dos médicos da UTI adulto do hospital foi encaminhado ao Ministério Público, onde são informados os motivos da insatisfação dos funcionários, como problemas nos leitos, atraso nos pagamentos dos salários de outubro e novembro, falta de medicamentos e ausência de concursos para médicos na região. A equipe do G1 tentou contato com a coordenação médica da UTI do Heda para maiores esclarecimentos, mas não foi atendida.
Fonte: G1 - PI