quarta-feira, 8 de julho de 2015

CRIMINALIDADE AUMENTA NO INTERIOR DO PIAUÍ


Aumenta o número de assassinatos no interior do estado no 1º semestre

A maioria dos municípios do Estado tem no máximo um policial civil trabalhando

O número de assassinatos nos municípios do Piauí com exceção da Capital teve um crescimento nos seis primeiros meses de 2015 em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados, que são parte de uma pesquisa realizada mensalmente pelo Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Piauí (Sinpolpi) mostram que está priorizando apenas a Capital no item segurança e esquecendo os demais municípios do interior e do litoral. Um dos exemplos é a Força Nacional de Segurança que foi uma das primeiras medidas solicitadas pelo Governador do Piauí Wellington Dias para combater a violência, mas que não saiu dos limites de Teresina.
Segundo a pesquisa, em 2014 nos seis primeiros meses do ano foram registrados 125 homicídios dolosos no interior e litoral. Já em 2015 até o último dia de junho este número havia caído para 115 assassinatos. Em termos percentuais este aumento foi de exatos 8%.
Já com relação aos dados de Teresina a pesquisa mostra uma queda substancial no total de assassinatos. No ano passado foram registrados 198 homicídios dolosos nos seis primeiros meses. Neste ano, no mesmo período, a pesquisa contabilizou 157 crimes, com uma queda de 41 delitos.
No total geral incluindo a Capital e os demais municípios, também foi registrada uma queda no número de crimes. Enquanto em 2014 aconteceram 313 assassinatos no primeiro semestre, neste ano o total foi de 282 delitos com 31 crimes a menos do que no ano passado.
Para o presidente do Sinpolpi Constantino Júnior o total de delitos contra a vida poderia ter caído também nos demais municípios do Estado se o Governo não tivesse priorizado apenas a Capital, que apesar do reforço da Força Nacional, ainda carece de mais policiais civis na estrutura para o fortalecimento nas delegacias.
Mas se a situação em Teresina é grave, nos demais municípios chega a ser caótica. A maioria dos municípios do Estado tem no máximo um policial civil trabalhando. Em muitas cidades as delegacias de Polícia quando funcionam são como repartições comuns que fecham no horário do almoço e no início da noite por falta de contingente.
Segundo o sindicalista, somente com investimentos em infra estrutura e pessoal é que o Piauí poderá sair de vez desta onda de violência que assola o Estado.
Fonte: ASCOM

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