Pela primeira vez, os pesquisadores conseguiram descobrir o endereço das emissões
Desde 2007, através de radiotelescópios, pesquisadores começaram a notar as estranhas frequências que vinham do cosmos. O bizarro é que estas “rajadas rápidas de rádio” (ou FRBs, na sigla em inglês) duravam apenas alguns milissegundos, o que dificultava o seu estudo.
Tudo mudou quando, em 2012, os astrônomos identificaram um FRB repetitivo, apelidado de FRB 121102. Depois de conseguir estudá-lo através de uma técnica conhecida como interferometria (que junta os dados de vários telescópios em uma só imagem), cientistas liderados pelo astrônomo Shami Chatterjee, da Universidade Cornell, conseguiram rastrear os impulsos e publicaram sua origem na revista Nature e no The Astrophysical Journal Letter.
“A analogia que uso é que agora nós podemos potencialmente descobrir de que país vêm os impulsos”, afirmou ao The Verge o rádio astrônomo Heino Falcke, da Radboud University Nijmegen, que escreveu um artigo sobre a descoberta na Nature. “Agora sabemos seu endereço pessoal.”
Suspeita-se que a emissão tenha relação com um buraco negro supermassivo, mas só estudos mais detalhados vão poder dizer de fato o que causam os pulsos.
galileu
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