Feminicídio: PI já registra 28 mortes em 2017; mais da metade na capital
Bairros Angelim e Itararé são onde mais há registros de casos de violência contra a mulher
Durante reunião da Câmara Técnica Estadual de Monitoramento do Pacto de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, realizada nesta segunda-feira (24/07), sob a coordenação da governadora em exercício, Margarete Coelho, o Núcleo Central de Estatística e Análise Criminal da Polícia Civil do Piauí apontou dados estatísticos sobre a morte de mulheres no estado.
De janeiro a junho deste ano já foram contabilizadas 28 mortes, sendo 15 em Teresina. O núcleo da polícia registrou que 88% das vítimas de feminicídio são negras, e 23% delas são jovens. Em 2015 foram registradas 67 mortes, sendo 25 em Teresina. Em 2016, 54 mortes, 13 na capital.
O núcleo ainda apontou que a maior incidência de violência ocorre no domingo (21,08% dos casos) no período noturno. Na capital, os bairros com maior ocorrência são Angelim, Itararé, e Santa Maria da Codipi, nessa ordem. Ainda segundo a Polícia Civil, a criação das delegacias em diferentes zonas da capital acarretou no aumento do número das denúncias e dos processos de investigação.
De janeiro a junho deste ano já foram contabilizadas 28 mortes, sendo 15 em Teresina. O núcleo da polícia registrou que 88% das vítimas de feminicídio são negras, e 23% delas são jovens. Em 2015 foram registradas 67 mortes, sendo 25 em Teresina. Em 2016, 54 mortes, 13 na capital.
O núcleo ainda apontou que a maior incidência de violência ocorre no domingo (21,08% dos casos) no período noturno. Na capital, os bairros com maior ocorrência são Angelim, Itararé, e Santa Maria da Codipi, nessa ordem. Ainda segundo a Polícia Civil, a criação das delegacias em diferentes zonas da capital acarretou no aumento do número das denúncias e dos processos de investigação.
O levantamento aponta ainda que seis mil piauienses foram atendidas pelas delegacias de atendimento especializado entre os anos de 2016 e 2017. Os dados apontam que a idade média das mulheres que procuram o atendimento é de 30 a 34 anos seguida de 25 a 29 anos.
A Câmara Técnica é uma iniciativa voltada para o monitoramento de ações especializadas e direcionadas às mulheres, no âmbito da segurança pública, acesso à saúde e educação, à assistência social e autonomia financeira. Instrumento, que como bem lembra Margarete Coelho, “há muito foi criado na nossa estrutura legal mas que no entanto estava desestruturado e desarticulado”. Com informações da CCOM.
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